segunda-feira

quando descobri victor heringer

quando ouvi a voz de victor recitando (para mim) do outro lado do fone de ouvido
desejei que esse bandeira
esse poeta-cronista de voz artística
recitasse mais de perto, ao pé do ouvido,
umas besteiras
e fiz uns votos, uns rezos

          impecáveis senhores do karma,
          ó meu bom jesus,
          nossa senhora da boa foda,
          possa esse poeta ser bonito
          queira deus que seja gay!

vesti-me então de esperas
engendrando nestas letras
a delicadeza de um encontro
algum constrangimento e uns risos

Um comentário:

Rubens da Cunha disse...

Obrigado pela visita ao Casa de Paragens. Aqui, me surpreendi com esse tom de fina delicadeza do teu poema. Ando meio ausente dos blogs, mas sempre que leio um poema como esse, vejo que a poesia ainda pulsa firme no mundo,
abraços