Licença peço a Apolo Musageta,
que da mais bela das divinas filhas
de Zeus e Mnemósine nascidas
convoco agora a companhia.
Ó pequena cujos pés beijados
por Amor a presença faz-nos rubros
e com desejo tocamos nossa lira,
ó Érato, ajuda-me a cantar o Bruno!
elogios a Bruno
eloqüentes elogios a Bruno
cuja elasticidade anal é exuberante
elogios a ele
de alvíssima pele
e delgado corpo em que tudo se imprime
elogios se somem
ao que não tem vergonha
e tempera minhas noites com delicadeza & perversão dos costumes
eu canto tua beleza
de coxas imberbes & brancas
canto o traço de tua forte panturrilha em teu corpo muito magro
eu canto a auréola
de teu peito indestacado de teu tronco
e que aceita a crueldade dos fixados numa fase oral tardia
eu canto tua falta de ciúme
eu canto tua alegria leve & delicada
mesmo quando diz mija na minha boca, macho
um viva a teu caráter leve
que do patético ao suabilíssimo carinho
passa através dos ritos agonísticos ditados por Eros embriagado
um viva ao teu reto
que é tão limpo e sabe reter esperma
e transforma-se num lago quando a ele retorno enrijecido
um viva a teu reto & cu
que ainda que nele eu meta inteiro o braço
a elasticidade incomparável restaura-lhe os ares virginais
um viva ao teu bom gosto
um viva a tua boa suave conversa
um viva a tua predileção por contar-me estórias com meu pênis em tua mão
elogios a Bruno
que é jovem, belo, bicha & meu
eloqüentes elogios a Bruno da cidade de Santos