sexta-feira

arte

teu amor de brilhante petulante poeta de vinte anos
nas horas em que apareces
faz-nos viver outra vez a vida de dois mil e trezentos anos
atrás
passo a passo outra vez cada ato
cobras os detalhes
rígido diretor bailarino exato exigente coreógrafo da vida repetida
petulantes vinte anos de brilhante inteligência
passo a passo nos compõe tensos
tesos & gatos

teu amor que jamais é refrigério
petulante amor de guerra constantemente exercido
perpétuo atento amor em prática incessante
guru-vida aguilhão da perfeição técnica da beleza

2 comentários:

Fernando. disse...

Li inúmeras vezes este escrito.
O Instante em que leio pareço me dizer ou me conhecer em tuas palavras.
Daí termino penso um pouco e me sinto pretencioso.
Mas nem contar isso já não dava mais.


A necessidade maniaca de exclarecimento é uma coisa medonha,mesmo. Será o capricorniano? Me parece o "maldito". Eta!

pedro disse...

Graças pela leitura, mano.

É, Fê... Tem qualquer coisa de maldição no conhecimento, sim... Mas dentro dele mora uma pomba.